(Do Uol Esporte.com)
O Santos não conseguiu contratar nenhum “reforço de peso” nesta temporada, fato que iniciou um mal estar entre o técnico Muricy Ramalho e dirigentes do clube. O UOL Esporte apurou um dos motivos do fracasso nas negociações – a diretoria santista enfrenta dificuldades de encontrar investidores interessados em fazer parcerias na contratação de jogadores no mercado do futebol.
Investidores e empresários não sentem confiança nos dirigentes do Santos devido à dívida do clube com a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda. A empresa acionou o clube na Justiça para cobrar 2,5 milhões de euros referentes a sua participação na venda de Wesley para o Werder Bremen, por 10 milhões de euros, e venceu os santistas em segunda instância.
O Tribunal de Justiça de São Paulo, inclusive, determinou a penhora de 20% das receitas que o clube tem a receber de terceiros.
“Toda vez que firmamos parceria corremos riscos. Mas as crises jurídicas com investidores são discutidas por advogados e juizes. Quem investe quer retorno. É difícil os investidores apostarem em jogadores que tem rodagem e lucrarem em cima deles”, afirmou Luís Álvaro ao UOL Esporte
Além da DIS, o grupo de investidores HAZ, comandado pelo empresário argentino Gustavo Arribas, teve problemas de relacionamento com os dirigentes santistas durante a venda do lateral esquerdo Alex Sandro para o Porto, de Portugal, por 9,6 milhões de euros (aproximadamente R$ 21 milhões na época) e não investiu mais no clube. O grupo, que registrou o ala no Deportivo Maldonado, do Uruguai, o emprestou ao Santos, que recebeu 15% sobre a diferença entre os valores de compra e venda, pouco mais de R$ 2,4 milhões.
Como os investidores trocam informações nos bastidores do mercado brasileiro no futebol, o Santos não é “visto com bons olhos” pelos empresários.
A contratação do argentino Martínez, do Vélez, pelo Corinthians, expõe o problema do alvinegro praiano. O UOL Esporte apurou que investidores ajudaram o clube de Parque São Jorge a comprar parte dos direitos econômicos do atacante, e recusaram fazer o mesmo pelo Santos, que tinha iniciado as negociações com o atleta.
Se não bastasse, o Santos ficou sem reforços de expressão no futebol em 2012, já que o escape do clube nos últimos dois anos, a Teisa (grupo de investidores ligados ao presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro), está hesitante em colocar mais dinheiro na Vila Belmiro.
Após gastar durante seis meses com os salários de Robinho (em 2010) e adquirir parte dos diretos econômicos de Arouca, Elano, Henrique e Jonathan, o grupo de investidores não ficou satisfeito com o retorno obtido. Além desses negócios, a Teisa também é dona de 5% dos direitos de Neymar.
O Tribunal de Justiça de São Paulo, inclusive, determinou a penhora de 20% das receitas que o clube tem a receber de terceiros.
“Toda vez que firmamos parceria corremos riscos. Mas as crises jurídicas com investidores são discutidas por advogados e juizes. Quem investe quer retorno. É difícil os investidores apostarem em jogadores que tem rodagem e lucrarem em cima deles”, afirmou Luís Álvaro ao UOL Esporte
Além da DIS, o grupo de investidores HAZ, comandado pelo empresário argentino Gustavo Arribas, teve problemas de relacionamento com os dirigentes santistas durante a venda do lateral esquerdo Alex Sandro para o Porto, de Portugal, por 9,6 milhões de euros (aproximadamente R$ 21 milhões na época) e não investiu mais no clube. O grupo, que registrou o ala no Deportivo Maldonado, do Uruguai, o emprestou ao Santos, que recebeu 15% sobre a diferença entre os valores de compra e venda, pouco mais de R$ 2,4 milhões.
Como os investidores trocam informações nos bastidores do mercado brasileiro no futebol, o Santos não é “visto com bons olhos” pelos empresários.
A contratação do argentino Martínez, do Vélez, pelo Corinthians, expõe o problema do alvinegro praiano. O UOL Esporte apurou que investidores ajudaram o clube de Parque São Jorge a comprar parte dos direitos econômicos do atacante, e recusaram fazer o mesmo pelo Santos, que tinha iniciado as negociações com o atleta.
Se não bastasse, o Santos ficou sem reforços de expressão no futebol em 2012, já que o escape do clube nos últimos dois anos, a Teisa (grupo de investidores ligados ao presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro), está hesitante em colocar mais dinheiro na Vila Belmiro.
Após gastar durante seis meses com os salários de Robinho (em 2010) e adquirir parte dos diretos econômicos de Arouca, Elano, Henrique e Jonathan, o grupo de investidores não ficou satisfeito com o retorno obtido. Além desses negócios, a Teisa também é dona de 5% dos direitos de Neymar.
(Colaboração especial de José Roberto Nascimento - Santos / SP)
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