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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ídolos do Santos FC (14): Giovanni - o Messias



Caros amigos, Giovanni Silva de Oliveira, ou simplesmente Giovanni, nasceu em Abaetetuba (PA), em 04 de fevereiro de 1972. Nas três passagens pelo Santos, o "Messias" atuou em 141 partidas e marcou 73 gols.

Início
Revelado pelo Taça Luz, clube semi-amador do Pará, em 1990, logo foi negociado com o Tuna Luso, onde se destacou e foi contratado pelo Remo, permanecendo por pouco tempo, assim como no Paysandu e no Sãocarlense. Jogando em São Carlos, fez muito sucesso, chamando a atenção do Santos, que o contratou em 1994.

Santos FC
 Contratado sem qualquer alarde pelo Santos em 1994, Giovanni, era um jogador  extremamente tímido. Chegou em um dos piores momentos da história do time da Vila Belmiro. Afundado em dívidas, com pouco dinheiro para grandes contratações e enfrentando um longo jejum sem títulos, o Santos não teve outra solução na época a não ser apostar em jogadores desconhecidos.
Mesmo em um time limitado, Giovanni rapidamente tornou-se um dos maiores ídolos da torcida santista nos anos 90, levando o time ao vice-campeonato brasileiro e paulista em 1995, sendo artilheiro do Paulistão, com 24 gols.

Vice-campeonato brasileiro
No Campeonato Brasileiro de 1995, ao lado de Jamelli, Gallo e companhia, formou a grande equipe que chegou à final, após reverter um resultado de 4x1 favorável ao Fluminense no jogo de ida da semifinal. Na volta, o Santos venceu por 5x2 com dois gols de Giovanni. A equipe terminou derrotada pelo time do Botafogo, após desastrosa atuação do árbitro Márcio Resende de Freitas, que anulou um gol legítimo de Camanducaia, que daria o título ao Peixe. Giovanni foi o artilheiro do Santos naquele Brasileirão, com 17 gols, e ainda conquistou a Bola de Ouro da Revista Placar.

Barcelona: 120 jogos,
41 gols
Barcelona e Olympiakos
Em 1996, considerado o mais valorizado jogador em atividade no futebol brasileiro, ganhou fama também na Europa, e foi vendido para o poderoso Barcelona, que contratara outro brasileiro: Ronaldo.

No Barça, foi campeão de diversos torneios, como dois Campeonatos Espanhois, duas Copas do Rei, uma Supercopa Europeia, uma Recopa Europeia e uma Supercopa da Espanha. Em 1999, Giovanni se desentendeu com Louis van Gaal, então treinador da equipe, fato que culminou na sua saída.
Olympiakos:  208 jogos e
98 gols

Da Espanha foi para a Grécia, e assinou com o Olympiakos em 1999. No clube, passou a atuar como atacante, demonstrando grande capacidade de marcar gols e um vasto repertório de dribles. Foram 98 tentos em seis temporadas do Campeonato Grego, do qual foi pentacampeão e artilheiro na temporada 2003-04, com 21 gols. É o terceiro jogador estrangeiro com mais partidas por um clube grego. na Grécia, Giovanni é até hoje lembrado como um dos maiores ídolos da torcida do Olympiakos, da qual recebeu o apelidou de "mago", e tornou-se muito famoso no país.




Retorno ao Santos
Quando deixou a Vila Belmiro, em 1996, Giovanni havia prometido voltar para encerrar sua carreira no Santos. A promessa foi cumprida quase 10 anos depois, e em maio de 2005 o clube acertou a volta do ídolo.
Reestreou em 12 de junho de 2005, no empate em 1x1 contra o Fluminense na Vila Belmiro. No fim do campeonato, chegou a liderar a corrida pela Bola de Ouro da Revista Placar, que já havia conquistado em 1995, mas caiu bastante de produção nas últimas rodadas do torneio e acabou perdendo o prêmio para Carlos Tévez.
No dia 16 de janeiro de 2006, após a chegada do técnico Vanderlei Luxemburgo, foi dispensado do clube sem maiores explicações, sendo assim encerrado o segundo ciclo de Giovanni com a camisa alvinegra.

Al-Hilal, Ethnikos, Sport e Mogi Mirim
Em seguida, partiu para sua segunda passagem pelo futebol do exterior, mas não teve o mesmo sucesso. Assinou com o time árabe do Al Hilal um contrato de curto-prazo, com duração de apenas três meses, e retornou ao futebol grego no Ethnikos Piraeus, durante o segundo semestre. No Ethnikos, também não emplacou, e saiu antes mesmo do término do contrato, até o fim da temporada 2006–07 do Campeonato Grego.

No Sport, Giovanni nem chegou a estrear!
Voltou ao Brasil no início de 2007 por indicação do treinador Alexandre Gallo, e foi a grande contratação do Sport para a disputa do Campeonato Brasileiro daquele ano. A grande contratação acabou tornando-se frustração. Apenas 12 dias após ser contratado, Giovanni rescindiu o contrato em razão da saída de Gallo, que havia ido para o Internacional, e pagou do próprio bolso a sua multa rescisória. Ele sequer estreou pelo Sport.

Após um ano e meio sem clube, foi contratado pelo Mogi Mirim em 15 de novembro de 2008 para a disputa do Campeonato Paulista de 2009. Acabou salvando o Mogi do rebaixamento para a Série A-2 paulista, marcando um importante gol na última rodada do estadual, contra o Noroeste, seu único tento durante a passagem pelo clube.


Terceira passagem pelo Santos
Giovanni acertou seu segundo retorno ao Santos em dezembro de 2009 com muita desconfiança por parte de alguns jornalistas esportivos.
Durante a disputa do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil de 2010, acabou perdendo espaço para a safra de jovens jogadores que compunham a equipe titular. Posteriormente, no Campeonato Brasileiro, atuou em apenas única partida, e ainda assim como substituto, nos minutos finais da vitória por 2x1 sobre o Atlético Goianiense no dia 22 de maio.

Aposentadoria
Insatisfeito com a reserva, anunciou que não jogaria mais pelo Santos. A intenção da diretoria do clube era preparar uma partida de despedida, prontamente recusada pelo jogador, que se mostrou decepcionado por pouco atuar em sua terceira passagem pelo clube.


Seleção Brasileira
Pela Seleção Brasileira, Giovanni recebeu sua primeira convocação em 1995, quando vivia a melhor fase de sua carreira no Santos. Dois anos mais tarde, fez parte do grupo campeão da Copa América de 1997 e vice do Torneio da França.

Em 1998, fez parte do elenco da Copa do Mundo de 1998, realizada na França, quando os brasileiros foram derrotados por 3x0 pelos anfitriões na final. Na Copa do Mundo, porém, Giovanni foi reserva, e atuou somente nos primeiros 45 minutos da estreia do Brasil contra a Escócia, já que o técnico Zagallo optara por utilizar Leonardo no restante da competição.


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