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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Marola arrecada dinheiro para hospital em Jaú

Ex-goleiro do Santos se sensibiliza com luta contra o câncer e faz leilões e rifas de camisas


Natural de Jaú, no interior de São Paulo, o ex-goleiro Marolla, que teve passagens por Santos, Atlético-PR e até seleção brasileira, entre outros, passou a usar há alguns anos seu trâmite no futebol para um trabalho voluntário com intuito de captar recursos para o hospital do câncer de sua cidade natal.

Fiodermundo Marolla Júnior parou de jogar em 1995, no Lousano Paulista. Chegou a se aventurar como treinador em alguns times do interior paulista, mas desistiu depois de atrasos e falta de pagamento. Mantém uma escolinha de futebol em Jaú há um bom tempo, já deu aulas em uma faculdade de educação física e tem uma empresa de prótese biomecânica.

Mas foi por meio de um trabalho voluntário que conseguiu até um novo emprego. Em uma conversa com pessoas do Hospital Fundação Amaral Carvalho, do qual é doador de sangue, sugeriu a ideia de, voluntariamente, captar recursos para o local pegando camisas autografadas de jogadores de grandes clubes. Elas são expostas no hospital e depois leiloadas ou rifadas, com o dinheiro pago sendo utilizado para o local.

O ex-arqueiro disse que sempre se sensibilizou com os problemas do câncer por ter vivido em uma cidade em que pôde presenciar o sofrimento das pessoas. Marolla então passou a fazer os pedidos e entrar em contatos com atletas e dirigentes de clubes explicando o motivo da causa. Foi atendido na maioria das vezes e depois disso passou até a colaborar também como chefe de segurança do hospital.

“Há cinco anos eu comecei a colaborar. Entrei como voluntário e depois me contrataram. Todos os anos vou para os quatro  grandes clubes de São Paulo e pego camisas autografadas para o hospital. Eles leiloam pra pegar dinheiro e ajudar”, explicou.

“Eu me propus a fazer esse trabalho só pra ajudar. E o pessoal se tocou e viu que era uma possibilidade, me perguntaram se eu poderia então fazer esse trabalho com grandes clubes, por eu ter jogado. Eu agendo com o pessoal dos clubes, vou até lá e converso pessoalmente. Eles me conhecem”, falou.

“Desde então, faço viagens, vou aos centro de treinamentos e falo com todos eles. Quase sempre são solícitos, entendem a causa, se sensibilizam e nos ajudam”, conta.

O ex-colaborador e agora funcionário da Fundação Amaral Carvalho diz que o valor máximo que chegou a captar foi  R$ 20 mil com uma camisa doada pelo atacante santista Neymar, em 2012.

Marolla relata que o prazer que tem em fazer esse tipo de ação é algo ímpar em sua vida. “É lindo poder ajudar as pessoas. Fazemos um pouco de tudo, ajudamos pacientes com maca, cadeira de rodas, orientamos o pessoal. É um trabalho gratificante. É uma lição de vida. Aqui a gente aprende.  Às vezes a gente reclama de uma dorzinha na unha e vem aqui ver o pessoal de câncer e sai sensibilizado”, finalizou.
(Fonte texto: http://esporte.uol.com.br)

Em 2010, Marola visitou o CT Rei Pelé. O ex-atleta se emocionou ao voltar ao Santos e reencontrar amigos do tempo em que atuava com a camisa do clube.


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