Athiê é o primeiro da esquerda, ao seu lado o vice presidente Modesto Roma e Salu |
Cursou economia no Colégio Mackenzie, na capital paulista. Em 1927, já estabelecido na cidade de Santos, trabalhava na praça cafeeira em paralelo ao seu trabalho como goleiro das divisões de base do Santos Futebol Clube. Logo alcançou um posto na equipe titular e consagrou-se na posição, chegando a ser convocado para a Seleção Paulista e Seleção Brasileira. Dedicado ao futebol, disputou sua última partida pelo time praiano em 15 de abril de 1934.
Após ter pendurado as chuteiras, Athiê passou a trabalhar como diretor de esportes do clube alvinegro. Mais tarde galgou o posto de diretor tesoureiro, aproveitando-se dos seus conhecimentos adquiridos na faculdade de economia. Em 1945, prestigiado dentro do clube pelo excelente trabalho, foi alçado ao posto de presidente do Santos Futebol Clube, onde ficou até 1971. Foi durante a sua gestão que o "Peixe" alcançou as maiores glórias no esporte, na geração que ficou conhecida como a de Pelé e Cia.
Após ter pendurado as chuteiras, Athiê passou a trabalhar como diretor de esportes do clube alvinegro. Mais tarde galgou o posto de diretor tesoureiro, aproveitando-se dos seus conhecimentos adquiridos na faculdade de economia. Em 1945, prestigiado dentro do clube pelo excelente trabalho, foi alçado ao posto de presidente do Santos Futebol Clube, onde ficou até 1971. Foi durante a sua gestão que o "Peixe" alcançou as maiores glórias no esporte, na geração que ficou conhecida como a de Pelé e Cia.
Dono de um “felling” apurado, sob a sua gestão ampliou a Vila Belmiro seguidamente (1948, 52 e 64), ousou levar o Santos para o Maracanâ (nos anos 60), além de possuir o imenso mérito de manter Pelé no grande Santos de 57/74.
Claro, como qualquer dirigente, errou… como no caso do Parque Balneário, adquirido pelo Santos em 1966 e pivô da crise santista no inicio dos anos 70 (O santos FC comprou o Parque Balneário, no coração do bairro nobre do Gonzaga, e devido a má administração, perdeu todo o investimento, com o parque indo a leilão para pagar as dívidas).
Durante seu mandato no clube, Athiê também projetou-se na política santista, a partir de 1948, quando conseguiu eleger-se vereador à Câmara de Santos. Em 1950 elegeu-se, com uma votação expressiva, deputado estadual, pelo partido de Adhemar de Barros, de quem era companheiro. Conseguiu reeleger-se sucessivamente até 1962, quando decidiu concorrer um posto à Câmara Federal, onde conseguiu entrar pelo Partido Social Progressista, mantendo-se no Congresso Nacional até 1982.
Sua vida foi dedicada ao próximo, sem vaidades pessoais. Amou Santos como se aqui tivesse nascido e fez do verso do poeta santista Martins Fontes o seu lema: "Como é bom ser bom".
Faleceu no dia 1 de dezembro de 1992.
Faleceu no dia 1 de dezembro de 1992.
Athiê Jorge Coury, assumiu a presidência do Santos FC, dois anos antes da Via Anchieta ser inaugurada (foto). |
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