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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O "Esquadrão" que parou a guerra...

Este era o time base do Santos em 1969.

De um modo geral, todos clubes de futebol tem uma boa história para contar. Luta, perseverança, superação, conquistas e glórias pontuam muitas delas. Porém, um clube conseguiu um feito único na história do futebol mundial: parar uma guerra.
Na década de 60, o Santos, bicampeão mundial, era a maior atração que se podia imaginar quando o assunto era futebol.

Uma constelação de craques, capitaneados por sua estrela-maior, Pelé, excursionava pelos quatro cantos do mundo encantando multidões. O comércio fechava as portas e estudantes faltavam às aulas para ver “o maior espetáculo da Terra”, com os estádios sempre super lotados.

Além de abraçar presidentes de vários países, de ser recebido por Papas, Pelé levou a paz, ainda que temporariamente, a localidades convulsionadas por guerras. Em 1969, o conflito no ex-Congo Belga, entre forças de Kinshasa e de Brazaville, foi suspenso para que o Santos pudesse cumprir um compromisso assumido antes da deflagração das hostilidades.

Para chegar a Brazaville, a delegação foi obrigada a passar antes por Kinshasa, onde foi escoltada por soldados locais até a fronteira guarnecida por militares de Brazaville, que fizeram o mesmo até o local da partida. O Santos jogou e, ao retornar, foi avisado pelas forças de Kinshasa que, se quisesse deixar a região, também deveria atuar contra uma equipe do lugar. Não houve recusa, é evidente, e o Santos jogou. Pelé recebeu inúmeras homenagens e, quando a delegação deixou Kinshasa, a guerra recomeçou.

O jogo contra a Seleção do Congo (vencido por 3 a 2 pelo Santos) ocorreu em Brazzaville em 19/1/1969, quando Pelé fez os gols 938 e 939 de sua carreira. Com a intimação para jogar em Kinshasa, o Santos enfrentou a seleção B do Congo, vencendo por 2 a 0 (gols de Pelé, no dia 21/1/1969) mas perdeu por 3 a 2 do time Leopardos, dois dias depois, na mesma cidade (onde Pelé marcou os dois gols do Santos).

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