NOTICIAS ATUAIS E FATOS QUE FIZERAM A HISTÓRIA DO SANTOS FC

<><><><> BEM - VINDO A ESTE BLOG <><><><>


Atenção: Este Blog não tem fins lucrativos e é usado apenas como hobby


sexta-feira, 2 de março de 2012

Ídolos do Santos FC (8) - Toninho Guerreiro















Ficha Técnica:

Nome: Antônio Ferreira

Nascimento: 10 / 08 / 1942 em Bauru - SP

Falecimento: 26 / 01 / 1990 em São Paulo

Posição: Atacante

Jogos pelo Santos FC: 373

Gols pelo Santos FC:  283

Período que atuou no Santos: 1963 a 1969

Títulos: Campeão Mundial (1963), Campeão Sul-Americano (1963), Campeão Brasileiro (1964/1965/1968), Campeão Torneio Rio-São Paulo (1963/1964/1966), Campeão Paulista (1964/1965/1967/1968/1969), Campeão Recopa Sul-Americana (1968) e Campeão Recopa Mundial (1968)
Craques no campo e na elegância: Edu, Toninho,
Carlos Alberto, Pelé e Clodoaldo, na década de 60.


Biografia:
Antônio Ferreira, mais conhecido como Toninho Guerreiro, seguindo o que seu pai aconselhava e o que os seus instintos diziam, não teve outra opção a não ser partir para a carreira de jogador, contrariando sua mãe, que sonhava em vê-lo trabalhando na Companhia Paulista Ferroviária de Bauru. E ele fez bem. Com uma técnica refinada, um raro talento de goleador, um físico avantajado e muita sorte, Toninho foi, rapidamente, vendo que sua escolha não poderia ter sido outra.

Garimpado por um caçador de craques de Bauru, Toninho foi encaminhado para atuar pelo profissional do Noroeste com apenas 17 anos. Na estréia, entrou no lugar do centro avante contundido e fez o único gol na derrota de 4x1 diante do Comercial de Ribeirão Preto. Aprovado, foi pressionado pelos dirigentes a assinar um contrato de profissional. Artur, seu pai e grande conselheiro, não quis. Acreditando no talento do filho, tentou levá-lo para o Santos. Chegando lá encontrou Pelé, Coutinho e Pagão pela frente e se assustou. Em três meses estava de volta ao Noroeste.

Mas o predestinado Toninho parecia ter seu caminho traçado. No primeiro campeonato paulista que disputou pelo Noroeste, foi um dos principais artilheiros com 17 gols. Desta forma, já mais acreditado, voltou a Vila Belmiro para ficar. E ganhou sua primeira oportunidade no time dos sonhos de seu pai. Jogando ao lado de Pelé foi campeão paulista de 1964 e 1965. No ano seguinte, quebrou a hegemonia de Pelé e se tornou o artilheiro do paulistão com 24 gols. Depois de Coutinho, foi o parceiro de Pelé que mais fez sucesso no Santos.
Toninho com a camisa do Noroeste de Baurú

Foi definido pela revista Placar como "um centroavante que fica andando pelo campo e, de repente, com um chute maluco, mete um gol".
Ficou conhecido como o único pentacampeão do campeonato paulista: ganhou três vezes seguidas pelo Santos (1967, 1968 e 1969) e logo na seqüência, duas vezes pelo São Paulo (1970 e 1971). Segundo contava, deixou de ir à Copa do Mundo de 1970, no México, quando os médicos lhe diagnosticaram uma "sinusite". Isso teria sido, na verdade, um pretexto para a convocação em seu lugar do jogador Dario (ex-Atlético-MG), em atendimento a um "desejo" do então presidente da época, Emílio Garrastazu Médici. 

Toninho Guerreiro campeão Paulista 5 vezes
 seguidas: 1967, 1968 e 1969 pelo Santos e
1970 e 1971 pelo São Paulo.
Foi campeão paulista pelo Santos nos anos de 1962. 1964. 1965. 1967. 1968 e 1969. Campeão da taça Brasil pelo Santos em 1962. 1963. 1964 e 1965. Campeão do Robertão pelo Santos em 1968. Campeão do Rio São Paulo pelo Santos em 1964 e 1966. Campeão da Taça Libertadores e Mundial de Clubes pelo Santos em 1963.

Em 1970, após ser tricampeão paulista, trocou o Peixe pelo São Paulo, que não ganhava um título desde 1957. Toninho Guerreiro, além ajudar o São Paulo a sair da fila, faturou também a artilharia do campeonato com 13 gols.

O jogador deixou o Tricolor em 1972, depois de ser novamente artilheiro da competição, com 17 gols. Com 31 anos, teve breve passagem pelo Flamengo e pelo Operário-MS antes de encerrar a carreira em 1974.

Toninho, um dos maiores centroavantes da história do futebol brasileiro, mesmo quando jogava, fumava demais. Após o encerramento de sua carreira, descuidou-se de sua saúde e com o tempo, o peso, a boemia, e o cigarro foram minando seu organismo e faleceu no dia 16 de janeiro de 1990 em São Paulo, com apenas 48 anos de idade.

Toninho, com Pelé, comemorando mais um gol pelo Santos



2 comentários:

Hugo D. Campos disse...

Muitas vezes, os craques que fizeram tanto dentro de campo, caem no esquecimento. Parabéns pelo post.

Célio Pegoraro disse...

Boa noite Hugo. Obrigado pelo elogio e obrigado por acessar o blog. Grande abraço!