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terça-feira, 15 de maio de 2012

Camisa 10 do Santos FC: Imortalizada por Pelé e honrada por muitos!


A numeração nas camisas de futebol foi oficializada pela Fifa em 1939. Era uma forma de facilitar a identificação dos jogadores pelo árbitro.

Os números não tinham nada de especial e eram distribuídos de acordo com o posicionamento dos jogadores em campo: o goleiro era o 1, o ponta-esquerda, o 11. Até que surgiu Pelé. O destino, arbitrário, deu àquele que se tornaria o Rei do Futebol a 10.

- A camisa número 10 foi uma coincidência na Copa do Mundo de 1958. Na época, numeravam os jogadores acho que pelo registro da federação, devia ser assim. Ninguém dava muita importância ao número 10. Por coincidência, fiquei com o número na Copa – conta Pelé, em entrevista ao SporTV News.

E, desde então, ser o 10 é sinônimo de ser o melhor, o mais capacitado, o maestro, o craque. Em qualquer área.

Vasconcelos faleceu
em Itajaí (SC) no
ano de 1983
Odair Titica, nasceu em
 07/12/1925 e faleceu
 em 07/05/1996

Antes de Pelé, o Santos teve outros camisas 10. Odair Titica, artilheiro alvinegro nos anos 40, foi o primeiro. Coube a ele a 10 quando as camisas alvinegras começaram a ser numeradas. Já Vasconcelos, um dos principais jogadores do Peixe bicampeão paulista em 1955 e 1956, foi quem passou a camisa para Pelé: ele quebrou a perna durante jogo contra o São Paulo e acabou sendo substituído pelo então menino que viraria Rei.

Durante o reinado do Atleta do Século, houve outros camisas 10 esporádicos. O melhor deles, Almir Pernambuquinho. Um grande jogador que “deu azar” de ser da mesma posição de Pelé. Ainda assim, marcou seu nome na história, ao assumir o posto na final do Mundial de Clubes de 1963, contra o Milan, no Maracanã.

No livro "Eu e o futebol", lançado em 1973 (ano de sua morte), Almir falou sobre aquele jogo. Lembrou, inclusive, que entrou em campo dopado.

- Naquela noite, (o Santos) estava sem as suas duas peças principais: Zito, que foi substituído por Lima, e Pelé, que estava com uma distensão na coxa. Eu peguei a camisa 10 mais famosa do mundo e fiz uma promessa a mim mesmo: vou jogar por mim e pelo Negão.


Almir com Pelé, no vestiário do Maracanã, 
em 1963, após o jogo Santos 4 x 2 Milan.
Almir foi assassinado no Rio de Janeiro em 
06 de fevereiro de 1973, com apenas 
36 anos.
Almir jogou muito, ajudou o Peixe e vencer os italianos por 4 a 2, de virada, no Maracanã, provocando o terceiro jogo para desempate (o primeiro, na Itália, terminou 4 a 2 para o Milan). Na finalíssima, Santos 1 a 0 e o bicampeonato mundial, honrando a tradição.


Depois de Pelé, vieram outros jogadores de destaque. O problema era o peso da camisa.

- Eu era um garoto e não foi nada fácil vestir a camisa do Pelé. A cobrança sempre foi enorme. Se o jogador não tiver personalidade, não aguenta - afirma Pita, que usou a 10 entre os anos 70 e 80.

Depois dele, houve Giovanni, Diego, Zé Roberto. Atualmente, Paulo Henrique Ganso é o maestro do time, com destaque.

- É uma honra usar a 10 de Pelé. E também uma grande responsabilidade. Mas eu me sinto bem com ela - afirma Ganso

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