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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Dez Anos das Pedaladas: Ajuda do Gama e classificação milagrosa!



A cena é emblemática. O árbitro Paulo César de Oliveira apita o final de jogo no Anacleto Campanela, em São Caetano, e os jogadores do Santos desabam. Dentre eles, o mais abalado é Elano, que deixa o campo chorando.

– Eu não tinha noção dos outros jogos. Para mim, tínhamos sido desclassificados. Era um trabalho histórico para nós – conta o meia.

Como nenhuma rádio transmitia a partida e não havia acesso a celulares com internet, como nos dias atuais, a torcida santista também vivia um drama. Com a derrota do Peixe por 3 a 2 para o Azulão, todos achavam que o time havia ficado em nono, perdendo a vaga nas quartas de final para o Coritiba. Eis que veio a notícia: o Gama, lanterna e já rebaixado, venceu o Coxa por 4 a 0, com dois gols de Dimba. O Santos estava na fase decisiva.

– Quem me avisou foi o Magrão. Ele falou: “Elano, não precisa chorar, vocês passaram” – diz Elano.

– Ninguém imaginava aquele resultado. Durante a partida foi batendo um nervoso, um desespero. Mas, ao final, vimos que Deus nos deu a chance de entrar para a história – recorda-se o meia Robert.

No vestiário, ao invés de dura, Leão uniu os jogadores. Depois, o grupo se concentrou em Extrema-MG e, sem a presença do técnico, lavou a roupa suja. Em reunião, os atletas prometeram dedicação máxima e se “fecharam” em busca do título. Começava ali a arrancada rumo ao título que tiraria o Peixe da fila de 18 anos sem títulos.

Depois de começar muito bem e passar boa parte da primeira fase entre os líderes, o time de garotos do Santos oscilou. Nos últimos oito jogos, cinco derrotas e apenas duas vitórias. Para muitos, a queda de rendimento era fruto da imaturidade da equipe, que tinha média de 22 anos. O atacante Alberto, porém, tem uma outra explicação:

– Casa cheia, jogo fora, eles falavam: “vamos arrebentar”. E na reta final, contra a Ponte Preta, por exemplo, não estavam tão motivados... Isso acabou influenciando.

Sorte da garotada que, depois da classificação milagrosa, na fase final todos os jogos tinham casa cheia. Aí ninguém segurou!

Com a palavra, Dimba, atacante que estava no Gama (já rebaixado) e marcou dois gols na goleada sobre o Coritiba, que classificou o Santos:
-Este jogo está presente na minha memória até hoje. O Coritiba precisava apenas de um empate e o Santos dependia de nós para se classificar. No entanto, nem pensamos em ajudar alguém, focamos apenas na nossa atuação, em poder acabar a competição dignamente. Eu, particularmente, não fiquei sabendo de nenhum tipo de ”bixo“ do Santos. Entramos com fome de bola mesmo, dispostos a vencer. E outra coisa, na época eu também brigava pela artilharia, né? Fui o vice-artilheiro com 17 gols, dois a menos que o Luis Fabiano, que disputou a fase final. Até hoje alguns torcedores do Santos me agradecem pelos gols

(Fonte:www.lancenet.com.br)

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