(Postagem em reprise)
Caros amigos, em 26 de agosto de 1973, o Morumbi viveu um de seus momentos mais bizarros. Disputando a final do Campeonato Paulista daquele ano, Santos e Portuguesa acabaram dividindo o título, por erro da arbitragem de Armando Marques, na contagem dos pênaltis.
No tempo normal houve empate em zero a zero, prorrogação de trinta minutos e novo empate em zero. O regulamento ditava que deveria haver a cobrança de pênaltis. Zé carlos bateu o primeiro para o Santos e Zecão defendeu. Isidoro bateu e Cejas espalmou por cima do gol. Carlos Alberto bateu e marcou 1 a 0. Calegari cobrou muito mal e Cejas defendeu. Edu bateu forte e Zecão nem viu, 2 a 0. Wilsinho bateu e a bola bateu no travessão. Dois a zero para o
Santos e faltavam duas cobranças para cada time.
Caso o Santos perdesse as duas cobranças (improvável, pois Pelé ainda não tinha cobrado e o outro a bater era o Léo) e a Portuguesa marcasse as duas, a decisão ficaria empatada. Mas "Armandinho" se enganou achando que a Portuguesa não tinha mais chances e encerrou as cobranças, dando o Santos como campeão.
A Portuguesa muito esperta, e ainda dizem que Português é burro, orientada pelo seu técnico Otto Glória, se mandou do estádio sem ao menos os jogadores tomarem banho. Diante do impasse, o Presidente da Federação Paulista de Futebol, José Hermínio de Morais Filho, dividiu o titulo.
Ouvi a partida pelo radio, única opção na época e lembro muito bem da correria que houve quando foram chamar os jogadores da Lusa para retomar a cobrança dos pênaltis e não encontraram ninguém nos vestiários. A imprensa colocava ainda mais "lenha na fogueira" ao entrevistar os dirigentes dos clubes e da federação. Todos davam palpites de como deveriam proceder para resolver o caso, ocasionando mais confusão e gerando intermináveis discussões.
Santos 0 x 0 PortuguesaLocal: Morumbi, São Paulo
Data: 26/08/1973
Motivo: decisão do Campeonato Paulista de 1973
Juiz: Armando Marques
Auxiliares: José Assis de Aragão e Emídio Marques Mesquita
Renda: Cr$ 1.502.255,00
Público: 116.156
Juiz: Armando Marques
Auxiliares: José Assis de Aragão e Emídio Marques Mesquita
Renda: Cr$ 1.502.255,00
Público: 116.156
Santos: Cejas, Carlos Alberto, Vicente, Turcão e Zé Carlos; Clodoaldo e Léo; Jair da Costa (Brecha), Eusébio, Pelé e Edu.
Técnico: Pepe
Técnico: Pepe
Portuguesa: Zecão; Cardoso, Pescuma, Calegari e Isidoro; Badeco e Basilio; Xaxá, Eneas (Tatá), Cabinho e Wilsinho.
Técnico: Otto Glória
Técnico: Otto Glória
8 comentários:
Só uma correção.
Esse Tatá, e não Tata, não é o auxiliar do técnico Muricy Ramalho.
Obrigado e um abraço.
Olá "Anônimo", obrigado pela dica. Vou pesquisar e se você estiver certo, corrigirei a postagem. Obrigado por acessar o blog. Abraços, Célio
Com respeito à correção feita pelo leitor do blog "Anônimo", realmente o Tatá jogador da Portuguesa na decisão com o Santos em 1973, não era o Tata auxiliar do Muricy. Já fizemos a correção na postagem. Muito obrigado e continue colaborando. Abraços, Célio
Com 23 anos, assisti esse jogo no meio da torcida do Santos, apesar de ser palmeirense
torcia para a " lusinha". Com meu irmao santista ficamos atras gol defendido por Cejas no primeiro tempo.
Quando soubemos pelo radio da confusao,
estavamos no onibus de volta ao centro da cidade.
Um abraco a todos !!! E ao bloger amigo
Quando soubemos pelo radio da confusao,
estavamos no onibus de volta ao centro da cidade.
Um abraco a todos !!! E ao bloger amigo
Com 23 anos, assisti esse jogo no meio da torcida do Santos, apesar de ser palmeirense
torcia para a " lusinha". Com meu irmao santista ficamos atras gol defendido por Cejas no primeiro tempo.
Olá Valdevino, tudo bem? Obrigado por acessar o blog, mesmo sendo palmeirense! Um forte abraço...
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