NOTICIAS ATUAIS E FATOS QUE FIZERAM A HISTÓRIA DO SANTOS FC

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Histórias e estórias (42) - Em 1955, Portuguesa 8 x 0 Santos

Djalma Santos: mito da lateral-direita.
Caros amigos, na era profissional, o Santos sofreu duas goleadas de 8 a 0: para a Portuguesa, em 1955, e para o Barcelona, esse ano. Apesar de arrasado pela Lusa, o alvinegro praiano foi o campeão estadual daquele ano. Em 1955, Pelé ainda morava em Bauru, e começou a defender o Santos em 1957.

No dia 13 de novembro de 1955, dois meses e dois dias antes de conquistar o Paulistão daquele ano, já no segundo turno, o Santos formado por jogadores como Ramiro, Formiga, Zito, Del Vecchio, Vasconcelos e Pepe, que se tornariam bicampeões paulistas (1955-1956) e dariam base para o início da era Pelé, foi atropelado no Pacaembu pelos oito gols da Portuguesa de Djalma Santos, Brandãozinho e Ipojucan, então campeã do Rio-São Paulo.

A humilhação foi descrita na época com palavras que caberiam perfeitamente no relato da goleada sofrida este ano frente ao Barcelona. A crônica do jornal “Folha da Noite”, por exemplo, foi construída com expressões como “o Santos deu pena”, “o 4 a 0 do primeiro tempo já era gritante e absurdo”, “foi doloroso ver o Santos apanhar daquele jeito”.

Os santistas protagonistas daquela história vêem algumas semelhanças entre as duas goleadas.
– No intervalo, o Lula disse para irmos para cima e ganhar. Mas continuou tudo igual. Eles jogavam e a gente só apreciava  – lembra o ex-zagueiro santista Ramiro Valente.

Importante para superar os 8 a 0 e a zombaria decorrente do resultado foi o jogo seguinte, disputado uma semana depois na Vila, é o que dizem tanto Pepe quanto Ramiro.

– Depois vencemos o Guarani por 5 a 0, o que nos deu força para superarmos aquela goleada e ganharmos o título de 1955 – diz Pepe.



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O inesquecível Urbano Caldeira

Caros amigos, em postagem recente, falamos sobre o nome do estádio do Santos FC, Urbano Caldeira, situado na Vila Belmiro. Nesta postagem, vamos contar um pouco da história deste, que empresta seu nome ao estádio peixeiro.

O patrono do estádio do Santos, Urbano Caldeira, nasceu em Florianópolis, no dia 06/09/1890 e entrou para o quadro associativo do então tricolor (azul, branco e dourado) da Vila Macuco, no dia 27/01/1913.

Foram 20 anos de total dedicação ao clube. Amor que começou quando foi transferido de São Paulo para trabalhar como escriturário da Alfândega na Baixada Santista. Seus amigos costumavam dizer que acordava Santos FC, passava o dia Santos FC e dormia Santos FC.

Inicialmente foi jogador e depois como diretor geral de esportes, era ele quem orientava o time santista.
Era um técnico que sabia mexer com os brios dos jogadores. Certa feita, provocou a auto estima do artilheiro Feitiço, duvidando que ele tivesse a humildade de jogar no 2º time, ou seja, nos aspirantes. Feitiço não se fez de rogado, aceitou o desafio jogando na preliminar contra o Ipiranga, marcando nove gols e dedicando-os ao amigo Urbano. 

Antigo portão principal do Estádio Urbano Caldeira.

No antigo estádio do Santos FC, haviam duas torres com diversas palmeiras ladeando o portão principal, as quais, foram plantadas pelo operário nº 1, Urbano Caldeira, em 1928. Por diversas vezes, antes do sol despontar no horizonte, era possível vê-lo trabalhando no campo da Vila Belmiro, ora plantando, ora carpindo a relva molhada pelo sereno, junto aos carneiros que substituíam as máquinas de cortar grama.

Urbano Caldeira faleceu ainda jovem, em São Vicente, no dia 13/03/1933.


Em 2010, a diretoria do Santos, através do vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues (à direita), homenageou na Vila Belmiro, Pedro Luiz Dutra (à esquerda), sobrinho-bisneto de Urbano Caldeira, que completaria 120 anos.



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Pelé lança livro 'definitivo' sobre sua vida


Maior jogador da história do futebol, Pelé esteve presente na manhã desta quarta-feira em evento que marcou o lançamento do livro "1283", da Toriba Editora, que conta sua vida e a longa caminhada percorrida pelo Atleta do Século no esporte.


Durante a apresentação, que aconteceu no MIS (Museu da Imagem e do Som), o Rei emocionou-se com um vídeo que antecedeu a revelação da obra e não conseguiu conter o choro. No clipe, que durou cerca de três minutos, é dito que essa é a "obra definitiva" de Pelé.

O título do livro é uma referência ao número de gols feitos por ele durante toda sua carreira. A obra é composta por imagens e memórias históricas de sua trajetória, na qual defendeu - e foi campeão por - Santos, NY Cosmos (EUA) e Seleção Brasileira. São 500 páginas e 1.283 textos que contam a vida de Edson Arantes do Nascimento.

Serão comercializadas apenas 1.283 edições do livro, que foi impresso em Verona e recebeu o acabamento em Turim, ambas cidades italianas. O preço será de R$ 3.600,00. Duzentas destas edições contarão com uma fotografia especial, chamada de "O Coração do Rei". Por ser assinada por Pelé e pelo fotógrafo responsável, Luiz Paulo Machado, esta versão custará R$5.500,00 e contará com apenas 50 edições no país.


O livro de cerca de 15kg não será lançado somente no Brasil. Pelé ainda será "eternizado" com a obra em Nova York (EUA), Londres (ING) e Dubai (EAU). O evento desta quarta-feira, na capital paulista, contou com um atraso de quase uma hora para começar. Após o lançamento de 1.283, a assessoria pessoal do ex-jogador não abriu espaço para que os jornalistas presentes pudessem fazer perguntas.

- Queria agradecer aos amigos, colegas, jogadores, até aos roupeiros... Aqueles que limpavam a chuteira, na época que a chuteira ainda tinha travas de prego. Algumas vezes excursionávamos pela Europa e tinha que levar um sapateiro, porque estragava a chuteira e o sapateiro tinha que pregar. Isso é um registro muito importante para o nosso país e para mim, principalmente - completou

(Fonte: http://www.lancenet.com.br/santos/)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O bairro de Vila Belmiro

Dr. Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva
Caros amigos, o nome do bairro de Vila Belmiro, é proveniente de seu patrono, Dr. Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva. Figura influente que foi na vida social, econômica e política da cidade de Santos, no início do século passado.

Doou ao município santista várias glebas de terra, entre elas a da Vila Operária, nome anterior do bairro.
Foi o Dr. Belmiro, prefeito de Santos entre 1910 a 1914 (época em que o Santos foi fundado) e depois de 1917 a 1920. O bairro da vila Belmiro foi criado em 1910.

A área onde está localizado o estádio santista, tem as seguintes ruas, as quais formam um belo quadrilátero:

Do lado do portão principal: Rua Tiradentes.
Do lado do Memorial das Conquistas: Rua Princesa Isabel.
Do lado do vestiário do time visitante: Rua José de Alencar.
Do lado frontal às cadeiras sociais: Rua Dom Pedro I.

As ruas Princesa Isabel e José de Alencar, na época da construção do estádio, chamavam-se respectivamente: Rua da Abolição e Rua Guarani.
Como se fosse um capricho ou presente real, as ruas que circundam o estádio praiano são de proeminentes figuras da história do Brasil. A área total do Estádio Urbano Caldeira é de 16.650.

Com o falecimento do Sr. Urbano Caldeira Filho, ocorrido no dia 13 de março de 1933, a partir de 24 de março daquele mesmo ano, o estádio passou a chamar-se: Praça de Esportes Urbano Caldeira.

Ainda hoje, muitas pessoas confundem o nome do estádio com o nome do bairro. É comum ouvir-se dizer que o nome do campo santista é Vila Belmiro. Uma coisa com certeza é verdadeira: O estádio Urbano Caldeira está localizado na VILA MAIS FAMOSA DO MUNDO!


(Matéria extraída do livro: O Alvinegro mais famoso do Mundo, de Guilherme G. Guarche)

O estádio na Vila Belmiro



                                                Parte do estádio e casas da Vila Belmiro





                                         Construções antigas é o que predominam na Vila Belmiro



                 Outro ângulo do estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, a mais famosa do mundo...




segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Calções quadriculados e estrelados foi a inovação do Santos na década de 90

O que você achou do visual causado pelos
calções quadriculados? 

Caros amigos, o ano de 1996 não foi um ano muito bom para a torcida santista.  Tirando um segundo turno de campeonato paulista de recuperação o ano foi cheio de resultados ruins. Porém foi um ano de "inovação" em relação ao uniforme.

Em 1996 a federação paulista colocou em prática uma regra que anos depois foi adotada pela FIFA, onde os times visitantes não poderiam usar calções e meiões da mesma cor que o time da casa.

Em alguns jogos, dependendo da cor do uniforme do adversário, o Santos foi obrigado a jogar com camisa branca e calção preto, ficando idêntico ao uniforme do arqui-rival Corinthians.

A maior parte dos santistas tem uma síndrome anti corintiana e era impossível ver o Santos jogando com camisa  branca e com calção preto. Então veio os famosos uniformes que mostrarei aqui. O fornecedor de material esportivo era a Rhumell e o patrocínio da camisa era a Unicór


CALÇÃO QUADRICULADO - 1
Esse foi o famoso uniforme "bandeira de formula 1" e foi utilizado pela primeira vez no jogo União São João 2 x 8 Santos. 




CALÇÃO QUADRICULADO - 2
Eu não consegui informações em qual jogo foi utilizado esse calção. Foi uma tentativa de melhorar o impacto que o calção com os quadriculados menores tinha causado. Mas convenhamos, o resultado não foi lá essas coisas. 




Se alguém souber contra quem o Santos jogou com estes
 calções, por favor me informe...





CALÇÃO ESTRELADO
O calção estrelado foi lançado para diminuir a má impressão causada pelos 2 calções quadriculados. Para registro, em 1997, o Santos ganhou o Rio-São Paulo jogando contra o Flamengo no Maracanã, usando este calção estrelado. 


Gl0vanni usando o estranho calção com estrelas. 



Dizem as más línguas que o Santos ganhou por esse placar de 8 x 2, porque os jogadores do União São João após ver o calção do Santos, de tanto dar risadas não conseguiram jogar. Confira os gols da partida no vídeo abaixo:

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Situação atual da Chácara Nicolau Moran


Caros amigos, a algum tempo, fizemos uma postagem a respeito do estado de abandono em que se encontra a Chácara Nicolau Moran, patrimônio do Santos FC, o qual, serviu durante muitos anos como concentração do time Alvinegro.

Alguns dias atras, recebi um e-mail do prezado amigo santista, José Eduardo Polato de Oliveira, que visitou as dependências da chácara e nos transmitiu, inclusive registrou com várias fotos, o estado de abandono em que a referida se encontra. Confira na íntegra, o e-mail e as fotos enviadas por José Eduardo:

Boa Tarde Célio,

Saudações Alvinegras

Hoje 08/09/13, sob os protestos de minha doce e amada esposa, fui até a chácara do Santos e encontrei o sr. João Maria (aparece na foto da Capela ) cujo pai e a madrasta cuidavam da área. Ele me acompanhou e tirei essas fotos.

O mato fechou todos os acessos mas, se agirem rápido, roçando toda a área, ainda pode ser recuperadas, a casa principal, a casa do caseiro e a capela.
No fundo da propriedade temos a represa Billings com água ainda limpa. É uma APA por causa do manancial. Espero que possamos fazer alguma coisa por este histórico patrimônio do Peixe.

Grande Abraço,  José Eduardo Polato de Oliveira







Parabéns ao José Eduardo, pelo interesse em preservar um patrimônio, que é muito importante na história do Alvinegro. Interesse este, tão grande, que ele enviou um e-mail com estas mesmas fotos que publicamos neste post, para o setor responsável pelo patrimônio do Santos FC.

Confira o e-mail na íntegra:

De: "José Eduardo Polato de Oliveira" <jedupolato@hotmail.com>
Para: patrimonio@santosfc.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 13 de Setembro de 2013 15:29:40
Assunto: Chácara Nicolau Moran

Boa Tarde Carla,

Meu nome é José Eduardo Polato de Oliveira. Domingo, dia 08/09/13 estive na chácara no KM 34 da via Anchieta, conversei com um vizinho, Sr. João Maria  (aparece na foto ) e ele me mostrou a propriedade sem uso desde 1996!!? 
Observei que a falta de manutenção básica, roçada, remoção de entulho, limpeza da casa principal, desobstrução do acesso , concerto do portão, poderiam revitalizar em parte a propriedade que hoje assusta  pelo aspecto de abandono.
Sou Engenheiro e observei que a estrutura da casa principal e casa do caseiro apresentam boas condições de estabilidade sem trincas e rachaduras.
Seria necessário religar a luz, água e retomar a  posse do imóvel .
Gostaria de me colocar a disposição do Santos F.C / Patrimônio, para ajudar a reverter esta situação.
Segue algumas Fotos do local.

Um grande abraço.
José Eduardo

                                                          -------------------------

Abaixo, o e-mail com a resposta do setor responsável do Santos FC. Confira:


Date: Wed, 2 Oct 2013 20:00:35 -0300
From: carla.queiroz@santosfc.com.br
To: jedupolato@hotmail.com
Subject: Re: chacara Nicolau Moran

Boa noite José Eduardo,

Desculpe a demora em responder.
Conforme conversamos por telefone outro dia, a Chácara Nicolau Mouran tem contrato de comodato com o São Bernardo Futebol Clube até final de 2014.
De toda a forma, estamos repassando as fotos enviadas aos responsáveis para que possamos tomar as devidas providências junto ao clube.
Estamos a disposição.

Atenciosamente,  




Esperamos que a atitude do José Eduardo, desperte na diretoria do Santos FC, o mesmo desejo em recuperar a chácara, preservando assim, uma bela página de nossa gloriosa história...

(Obrigado ao José Eduardo pelo envio da matéria)


Santos 3 x 0 São Paulo - Trocando os bancos...

Quatro meses depois de ter deixado a Vila Belmiro, Muricy Ramalho voltou ao estádio nesta quarta-feira sentindo-se como se ainda trabalhasse no Santos . Antes do início do clássico, o agora treinador do São Paulo dirigiu-se ao banco de reservas mandante e só se deu conta do engano quando já ia se sentando.

"Confundi mesmo, não é piada. Estava acostumado, fui sozinho. Foi muito estranho", disse, negando espontaneamente que a atitude fosse um jogo de cena para reiterar sua identificação com o clube no qual trabalhou entre abril de 2011 ao fim de maio deste ano.

"Não faço tipo. Foi muito estranho o que fiz ali. É que fui muito feliz aqui. Muito feliz mesmo. Sou muito grato ao Santos e à torcida do Santos. Foi um dos melhores lugares em que trabalhei. Por isso fui sentar no banco ali", explicou, já devidamente acomodado no local correto.

(Fonte: http://esporte.ig.com.br/futebol/2013)



FICHA TÉCNICA 
SANTOS 3 X 0 SÃO PAULO

Local:  Vila Belmiro, em Santos (SP) 
Data: 2 de outubro de 2013, quarta-feira 
Horário: 21h50 (de Brasília) 
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG) 
Assistentes: Marcio Eustáquio (MG) e Marcelo Van Gasse (SP) 
Público: 7.788 pagantes 
Renda: R$ 210.816,00 
Cartões amarelos: Cícero, Thiago Ribeiro e Aranha (Santos); Luis Fabiano (São Paulo) 
Cartão vermelho: Alison (Santos)

Gols: SANTOS: Edu Dracena, aos 22 minutos do primeiro tempo, Thiago Ribeiro, aos 12, e Léo, aos 44 minutos do segundo tempo

SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Alison, Arouca, Leandrinho (Everton Costa) e Cícero; Thiago Ribeiro (Léo) e Willian José (Renê Júnior) 
Técnico: Claudinei Oliveira

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Douglas, Paulo Miranda, Edson Silva (Aloísio) e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio, Jadson (Maicon) e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo (Lucas Evangelista) e Luis Fabiano 
Técnico: Muricy Ramalho

Na próxima rodada, o Santos visita a Portuguesa, domingo, às 18h30 (de Brasília), no Canindé. 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A História do Rei Pelé


Em Bauru (interior de São Paulo) o pequeno Edson Arantes do Nascimento, chamado de "Dico" pelos pais, então com seis anos de idade, começa a despertar a atenção de quem o via brincando de bola na rua. Desde o quintal de sua casa, em que colhia da laranjeira a bola para treinar suas embaixadas, e desfilava habilidosos dribles em adversários imaginários; onde estivesse ocorrendo uma pelada certamente se encontraria o filho de seu Dondinho sendo disputado na escalação dos times.

Depois de ter sido ídolo do "7 de setembro", levando já uma considerável torcida aos campos de terra, Pelé vestiu sua primeira camisa de time, quando passou a jogar pelo Ameriquinha, aos 12 anos de idade. Chegou a atuar ainda em outras equipes como Canto do Rio, São Paulinho de Curuçá, Radium e Baquinho.

As peladas de Bauru passaram a ser disputadas com uma preocupação a mais, marcar Pelé. A maestria de seus dribles e a sua já espantosa visão de jogo levavam os adversários ao desespero e os torcedores ao delírio.

Mas foi no Bauru Atlético Clube, o Baquinho, que Pelé teve seu talento levado a sério. Com o projeto de formar uma equipe infanto-juvenil para revelar novos talentos, o clube trouxe o ex-craque da Seleção Brasileira (1934), Waldemar de Brito. No último jogo de Pelé no Baquinho, seu time aplicaria uma histórica goleada de 12 x 1 no Flamenguinho. Neste jogo, que foi preliminar da final do Campeonato (2º Divisão) em 1954, o pequeno gênio faria 7 gols e acabaria nos noticiários de São Paulo, já como promessa de craque.

Foi o suficiente para que o experiente Waldemar de Brito perceber o nascimento de um fenômeno do futebol. O clube recebia uma proposta do Noroeste, também de Bauru, mas Waldemar sabia que a luz do futuro Rei do Futebol deveria brilhar em uma equipe de maior expressão nacional e possibilidade de mostrar ao resto do mundo a rara habilidade. Mesmo com os protestos de Dona Celeste, o ex-treinador do já extinto Baquinho embarca em um trem direto para o litoral do Estado.


No dia 8 de agosto de 1956 foi apresentado ao glorioso Santos Futebol Clube aquele que viria a ser o maior craque de sua história e o maior jogador de futebol que o mundo já viu. Edson Arantes do Nascimento, Pelé, assinou o contrato com a equipe enquanto Waldemar de Brito declarou ao então presidente do clube, Athiê Couri, que "este é o garoto que vai ser o maior jogador do mundo". E foi!

Em sua carreira brilhante, Pelé conseguiu bater todos os recordes. Confira alguns números da carreira do Rei do Futebol:

- 60 títulos.- 1.279 gols, 1091 pelo Santos.
- 11 vezes artilheiro do Campeonato Paulista.
- Por 3 vezes rompeu a barreira dos 100 gols em três temporadas.
- Melhor média de gols por partida: Em 1961 foram 111 gols em 75 jogos (1,48gols/jogo)



Pelé se despediu da seleção brasileira três anos antes de abandonar a equipe que defendeu por mais de 18 anos, o Santos Futebol Clube. O Rei do Futebol terminou sua carreira na seleção no histórico amistoso contra a Iugoslávia, em 18 de julho de 1971, em meio a histeria coletiva de uma nação que não saberia viver sem seu maior ídolo esportivo. Aos gritos de "Fica! Fica!", Pelé percorreria o Maracanã pela última vez com a camisa da seleção, balançando-a no ar encharcada de suor e lágrimas, num gesto de adeus.


Entretanto, apenas em 1974, na noite de 2 de outubro, o atleta do século deixaria a equipe da Vila Belmiro. A partida contra a Ponte Preta terminou com a vitória do Santos por 2 a 0, com gols de Cláudio Adão e Brecha. Mas a página da história seria escrita aos 21 minutos de jogo, quando Pelé se ajoelhou, inesperadamente, no centro do campo, abrindo os braços num gesto completo de quem reverenciava todos os torcedores do mundo.


O homem, que tornou o futebol uma arte, soluçava entre palavras de agradecimento. Os pedidos de perdão que escaparam de seus lábios transpareciam o sentimento de unidade que havia entre o esportista e o clube de seu coração. Pelé não apenas se despedia do Santos, desligava-se de uma extensão de sua alma. Só os corações dos torcedores santistas podiam compreender a amplitude dos gestos emocionados do Rei.


As palavras que o próprio Pelé escreveu para a apaixonada torcida santista transcrevem a sua grandeza interior:

"Minha Gente, Eu gostaria de agradecer, pessoalmente, a cada um de vocês, tudo o que me foi dado de carinho e incentivo durante os meus 18 anos de futebol.Tudo que procurei fazer foi dar o melhor de mim, para lhes proporcionar prazer e alegria. Se alguma vez lhes decepcionei perdoem-me. Eu também sou gente".


Pelé tinha, em acerto prévio com os dirigentes do clube, fechado contrato com o Cosmos, dos Estados Unidos, onde pretendia iniciar um trabalho pioneiro de divulgação do esporte naquele país. A transferência custou ao clube americano a inédita quantia de U$ 6 milhões, tendo sido a maior transação comercial no meio esportivo até então. Abandonaria definitivamente o futebol no primeiro dia de outubro de 1977.

Edson Arantes do Nascimento deixa para a eternidade o Mito Pelé, a história de um ser que provavelmente determinou os limites máximos que um atleta de futebol pode chegar, deixando no imaginário do mundo, do povo brasileiro e, especialmente, da torcida santista as imagens de um verdadeiro gênio.

No dia 23/10/1940 surgiu o maior ídolo do futebol, talvez do esporte em geral, de todos os tempos, na mineira Três Corações, filho de Dondinho como era mais conhecido que também foi jogador de futebol e Maria Celeste acompanhou o nascimento de seu filho pródigo, do qual seria o primeiro treinador, motivado pelo amor ao esporte.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Férias...


Caros amigos, durante este resto de agosto e todo o mês de setembro, não farei postagem no blog, motivo que estarei em viagem de férias. Obrigado pela compreensão de todos e até a volta...





domingo, 25 de agosto de 2013

Falece mais um ídolo do Santos...

Morreu na tarde deste domingo, aos 83 anos, o ex-goleiro Gylmar dos Santos Neves, bicampeão mundial com a seleção brasileira na Suécia-1958 e no Chile-1962 e considerado um dos melhores da história do Brasil em sua posição.

Ele estava internado desde o dia 8 deste mês devido a uma infecção urinária e um enfarte. Ele já sofria de problemas decorrentes de um acidente vascular cerebral (AVC) e de insuficiência cardíaca, que lhe deixaram sequelas.

O corpo do ídolo de Corinthians e Santos será velado e enterrado no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Nossos sentimentos à família de Gylmar.

A morte de Gylmar ocorreu um dia depois de outra perda no futebol brasileiro: a morte de De Sordi, em Bandeirantes-PR, também campeão da Copa do Mundo de 1958.


                                                           Gylmar com a camisa do Peixe

Santos 2 x 0 Vitória - De volta para a vitória...


Depois de ficar seis rodadas sem ganhar no Campeonato Brasileiro - cinco empates e uma derrota -, o Peixe voltou a vencer e bateu o Vitória, por 2 a 0, na noite deste sábado, na Vila Belmiro.

O atacante Gabriel e o meia Cícero marcaram os gols da vitória da equipe praiana. O triunfo levou nosso time para a 12ª posição provisória, com 19 pontos ganhos.

Na próxima rodada, o Peixe - que antes decide vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, contra o Grêmio, quarta-feira, na Arena do Grêmio - visitam o Fluminense, no sábado, às 21 horas (horário de Brasília) no Maracanã.



FICHA TÉCNICA 
SANTOS 2 X 0 VITÓRIA

Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 24 de agosto de 2013, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)
Assistentes: Cristhian Passos Sourence (GO) e Rafael da Silva Alves (RS)
Público: 8.350 pagantes
Renda: R$ 157.338,00
Cartões amarelos: Alison, Cícero, Aranha e Montillo (Santos); Renato Cajá (Vitória)
Gols: Gabriel, aos oito minutos do primeiro tempo, e Cícero, aos dez minutos do segundo tempo

SANTOS: Aranha; Rafael Galhardo (Bruno Peres), Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Alison (Alan Santos), Cícero, Leandrinho e Montillo; Gabriel (Everton Costa) e Thiago Ribeiro
Técnico: Claudinei Oliveira

VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Fabrício, Reniê e Euller; Luiz Alberto, Cáceres, Vander (Marquinhos) e Renato Cajá (Felipe); Maxi Biancucchi (Pedro Oldoni) e Dinei
Técnico: Caio Júnior

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Santos 1 x 0 Grêmio - Gabriel, o salvador...


O primeiro gol do atacante Gabriel, de apenas 16 anos de idade, garantiu uma importante vitória para o Santos diante do Grêmio nesta quarta-feira, na Vila Belmiro. A jovem revelação santista, uma das grandes apostas do clube para o futuro, marcou o gol que decretou o triunfo por 1 a 0, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

As duas equipes voltam a medir forças em duelo marcado para a próxima quarta, às 21h50 (de Brasília), na Arena do Grêmio. O vencedor da eliminatória estará nas quartas de final da competição e enfrentará quem passar de Luverdense e Corinthians.

Os santistas podem empatar ou até perder por um gol de diferença, desde que balancem as redes fora de casa, para prosseguir na Copa do Brasil.

No sábado, o Santos volta a campo, enfrentando o Vitória às 18:30 horas, na Vila Belmiro, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.



FICHA TÉCNICA - SANTOS 1 X 0 GRÊMIO 
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 21 de agosto de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA)
Público: 6.195 pagantes
Renda: R$ 173.547,00
Cartões amarelos: Montillo, Edu Dracena, Neílton, Durval e Gabriel (Santos); Barcos, Bressan e Kleber (Grêmio)

Gol
SANTOS: Gabriel, aos 36 minutos do segundo tempo

SANTOS: Aranha; Rafael Galhardo (Alan Santos), Edu Dracena, Durval e Mena; Alison, Marcos Assunção (Leandrinho), Cícero e Montillo; Neílton (Gabriel) e Thiago Ribeiro
Técnico: Claudinei Oliveira

GRÊMIO: Dida; Werley, Rhodolfo e Bressan; Pará, Souza, Ramiro (Lucas Coelho), Riveros (Guilherme Biteco) e Alex Telles; Kleber (Matheus Biteco) e Barcos
Técnico: Renato Gaúcho

Curiosidades sobre futebol (20)

Os embriões do Campeonato Brasileiro


Caros amigos, pode-se dizer que a Taça Brasil foi o embrião do atual Campeonato Brasileiro. Incluída no calendário nacional em 1959, foi a primeira competição que envolvia clubes de quase todo o país e era disputada pelos campeões estaduais em jogos eliminatórios. As exceções eram os clubes do Rio de Janeiro e São paulo, que só entravam a partir das semifinais.


Outro antecessor do Brasileirão, foi o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, que dava o nome ao Torneio Rio São-Paulo.O torneio homenageava Roberto Gomes Pedrosa, ex-goleiro do Botafogo, Seleção Brasileira e São Paulo FC. Foi presidente do São Paulo e presidente da Federação Paulista de Futebol. Pedrosa, por sinal, esteve no gol da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1934.
Roberto Gomes Pedrosa

Em 1967, este torneio foi turbinado com a participação de clubes gaúchos, mineiros e paranaenses. Mais tarde, foi a vez de clubes de Pernambuco e Bahia serem convidados a participarem da competição. Aí, com o torneio bem mais encorpado, a mídia e torcedores passaram a chamá-lo de "Robertão". A disputa aconteceu entre 1967 e 1970, ano em que passou a ser conhecido como Taça de Prata.

Em 1971, iniciou-se o atual Campeonato Brasileiro, sobre o qual, falaremos na próxima postagem desta série.




domingo, 18 de agosto de 2013

Bahia 0 x 0 Santos - Peixe sem apetite para vencer...


Caros amigos, se um time joga sem vontade de vencer, com certeza a vitória não virá. Foi o que aconteceu com o Santos nesta noite em Salvador. Era visível a intenção do técnico e jogadores em conseguir apenas o empate. Isso ficou claro com a atitude do goleiro Aranha, que prendeu em demasia a bola, chegando a levar cartão amarelo.

Com o time sem inspiração e totalmente retrancado, o objetivo deles foi conseguido, com bastante dificuldade, em uma partida muito fraca tecnicamente. O Peixe levou sustos, sufocos, criou poucas chances e deixou de vencer mais uma no Campeonato.

Volto a bater naquela tecla, que um time com salários milionários como o nosso, não pode (com todo o respeito ao time de Salvador) enfrentar o Bahia e jogar pensando exclusivamente em não perder. Pensando pequeno como nesta noite, de quem iremos ganhar?

O Santos volta a campo na próxima quarta feira, na Vila Belmiro, às 19:30 horas, recebendo o Grêmio, em jogo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.



FICHA TÉCNICA 
BAHIA 0 X 0 SANTOS

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 18 de agosto de 2013, quarta-feira
Horário: 18h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Assistentes:  Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Carolina Romanholi Melo (CE)

Cartões amarelos: Aranha, Cicinho e Mena (Santos); Raul e Titi (Bahia)

Cartões vermelhos: Titi (Bahia)

BAHIA: Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Titi e Raúl; Fahel, Rafael Miranda e Hélder; Marquinhos (Willian Barbio), Wallyson (Anderson Talisca) e Fernandão
Técnico: Cristóvão Borges

SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Durval e Mena; Alison (Alan Santos), Marcos Assunção, Cícero e Léo Citadini (Leandrinho); Montillo e Willian José (Thiago Ribeiro)
Técnico: Claudinei Oliveira

Pré jogo - Raio-X: Santos FC X Bahia

O Santos FC vai a Salvador (BA) neste domingo (18) para mais um desafio do Campeonato Brasileiro. Pela primeira vez na nova Arena Fonte Nova, o Peixe enfrenta o Bahia, às 18h30, em duelo da 15ª rodada do Nacional.

Santos FC e Bahia já se enfrentaram por 53 vezes na história dos dois clubes. Em vantagem, o Peixe venceu 25, perdeu 17 e empatou 11. Foram 113 gols pró e 77 contra.

Em Campeonatos Brasileiros, foram 38 encontros. Até agora, foram 17 triunfos santistas, 13 baianos e oito empates. Foram 77 gols a favor do Alvinegro Praiano e 50 contra.

No último confronto, o Santos FC sofreu a última derrota na Vila Belmiro, no dia 29 de agosto do ano passado, pelo Campeonato Brasileiro, com um 3 a 1 para o time tricolor.

No vídeo abaixo, em 2003, uma vitória maiúscula do Santos em cima do Bahia, em plena Fonte Nova, por 7 x 4. Confira os gols:



Data: 22/10/2003, quarta-feira, 21h40.
Competição: Campeonato Brasileiro - 38ª rodada
Local: Estádio da Fonte Nova, em Salvador (BA).
Público: 17.545 pagantes
Renda: R$ 124.257,50
Árbitro: Jorge Fernando Rabello (RJ)
Cartões amarelos: Ramos, Preto e Guto (B); Alex (S)
Gols: Didi (09-1), Robinho (14-1), Léo (16-1), Didi (22-1), Robinho (27-1) e Cícero (36-1); Preto (07-2), Diego (19-2), Diego (21-2), William (35-2) e Fabiano (46-2).

BAHIA
Émerson; Guto (Paulinho), Accioly, Marcelo Souza e Lino; Neto, Ramos, Preto e Cícero (Danilo); Jean Carlos (Nonato) e Didi.
Técnico: Lula Pereira

SANTOS
Fábio Costa; Neném (Reginaldo Araújo), Alex, André Luís e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano (William) e Diego; Robinho e Fabiano.
Técnico: Émerson Leão

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Carta do presidente Luis Alvaro aos torcedores santistas


Prezado Santista

Como é de conhecimento público, desde 2011 venho acumulado problemas de saúde que têm comprometido meu dia-a-dia na Presidência do Santos Futebol Clube.

Estes problemas me acompanharam durante um bom período em 2012 e agravaram-se no início deste ano, quando sofri um infarto e outras graves complicações pulmonares – já havia sofrido um em 2003, com consequentes quatro paradas cardíacas.

Fiquei internado no Hospital Albert Einstein por 50 dias e, desde então, venho tentado retornar a meu ritmo normal na Presidência do Clube, com muita dificuldade.

Nos últimos dias, aflitas com meu estado de saúde, minhas seis filhas fizeram um apelo comovente para que eu me dedicasse de maneira mais séria a meu tratamento, sob risco de acontecer o pior a qualquer momento.

É fato que o Santos FC precisa de um Presidente que esteja presente em seu dia-a-dia, liderando a reformulação em curso após um período de três anos com seis títulos conquistados, o controle das finanças e a redemocratização de nosso estatuto.

Diante disso, em nome do amor à minha família e ao Santos FC, pedi, neste 15 de agosto de 2013, afastamento pelo período de um ano das funções de Presidente do Clube.

Este prazo deve ser suficiente para a continuidade de meu tratamento de saúde, que prevê várias sessões de fisioterapia no Hospital Albert Einstein e uma série de limitações que impedem minha atuação 100% dedicada ao Clube.

Saio tranquilo por saber que tenho um vice-presidente capaz de liderar o Clube em minha ausência, ao lado dos membros do Comitê de Gestão, e um grupo de funcionários extremamente capazes e dedicados, que transformaram o Santos FC em um Clube de vanguarda no futebol brasileiro com uma série de inovações nos últimos anos.

Muito obrigado a todos e até a volta.

Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Léo troca lateral por meio de campo

Aos 38 anos e com contrato até o fim deste ano com o Santos , Léo resolver dedicar os momentos finais de sua carreira para atuar em outra posição. Em reunião com a cúpula do clube nesta quinta-feira, ficou decidido que o lateral-esquerdo de origem agora será opção para o meio de campo.

"Tive uma reunião com o presidente (Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro), os diretores, com o Zinho (gerente de futebol) e com o Claudinei (Oliveira, técnico). Era uma coisa que já estava querendo há muito tempo e essa decisão tomei com eles. Era uma vontade muito grande que eu tinha de ir para o meio de campo. Não vou jogar mais como lateral. Quero ir para o meio, pois sei que posso produzir lá", destacou Léo.

Migrar para o meio de campo é algo comum entre laterais que sempre se destacaram ofensivamente durante a carreira, mas que ao fim dela não demostram o mesmo pique para apoiar o ataque e recompor rapidamente a defesa. Paulo Baier (Atlético-PR), Felipe (Fluminense) e Zé Roberto (Grêmio) são exemplos dentro do Campeonato Brasileiro deste ano de jogadores que fizeram essa opção.

Léo lembrou que o chileno Mena e o jovem Emerson Palmieri têm mostrado um bom rendimento e, por esta razão, merecem a chance de disputar a titularidade no setor. "Joguei muito tempo ali, você cria uma identidade. Para mim é uma decisão severa, mas é o momento de você passar a responsabilidade para a o Mena e o Emerson assumirem essa responsabilidade", comentou.

Indagado se a mudança para o meio de campo teria algum tipo de influência na sua aposentadoria dos gramados, Léo descartou essa possibilidade. "Não tem nenhum tipo de influência, pois como falei, era uma decisão que estava amadurecendo e já tinha em mente. Chega uma hora em que você precisa tomar essa decisão, não pode ficar em cima do muro. Vou me dedicar nessa nova função. Estou aqui para ajudar", encerrou.

(fonte: http://esporte.ig.com.br)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Santos 1 x 1 Vasco - Sem vencer, nosso caminho será descer...


FICHA TÉCNICA 
SANTOS 1 X 1 VASCO

Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 14 de agosto de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Nadine Schramm Câmara Bastos (SC)
Público: 3.892 pagantes
Renda: R$ 110.061,00
Gols:
SANTOS: Edu Dracena, aos 31 minutos do segundo tempo
VASCO: Rafael Vaz, aos 46 minutos do segundo tempo

SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Durval e Léo; Alison (Renê Júnior), Alan Santos (Leandrinho), Cícero e Montillo; Neílton (Thiago Ribeiro) e Willian José
Técnico: Claudinei Oliveira

VASCO: Diogo Silva. Fagner, Jomar, Rafael Vaz e Henrique; Abuda, Fillipe Souto (Wilie), Wendel e Santiago Montoya (Marlone); Eder Luis e André (Tenório)
Técnico: Dorival Júnior

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O primeiro camisa 10 do Santos

Odair Titica, um "Menino da Vila"

Caros amigos, a numeração nas camisas de futebol foi oficializada pela Fifa em 1939. Era uma forma de facilitar a identificação dos jogadores pelo árbitro. Os números não tinham nada de especial e eram distribuídos de acordo com o posicionamento dos jogadores em campo: o goleiro era o 1, o ponta-esquerda, o 11.

O destino, deu a camisa 10 àquele que se tornaria o Rei do Futebol. Na Copa do Mundo de 1958, ainda numeravam os jogadores pelo registro na federação. Por coincidência, Pelé ficou com a famosa 10.

Antes de Pelé, o Santos teve outros camisas 10. Odair dos Santos, ou Odair "Titica", artilheiro alvinegro nos anos 40, foi o primeiro.Coube a ele a 10 quando as camisas alvinegras começaram a ser numeradas. Já Vasconcelos, um dos principais jogadores do Peixe bicampeão paulista em 1955 e 1956, foi quem passou a camisa para Pelé: ele quebrou a perna durante jogo contra o São Paulo e acabou sendo substituído pelo então menino que viraria Rei.

Entrando em campo na Vila, Odair
está logo atrás do goleiro Leonídio


Ficha Técnica:

Nome: ODAIR DOS SANTOS
Data de Nascimento: 07/09/1925 - Santos - SP
Data Falecimento: 09/05/1996
Jogos pelo Santos: 225
Gols marcados:134
Período: 1943 a 1952

Caso queira saber mais sobre Odair Titica, procure no campo "pesquisar este blog" por: Ídolos do Santos FC (09) - Odair Titica





No vídeo abaixo, uma partida entre Santos x Corinthians em 1948, na qual, Odair marcou 2 gols. Confira:


domingo, 11 de agosto de 2013

Cruzeiro 1 x 1 Santos - Empate aprovado...




FICHA TÉCNICA -  CRUZEIRO 0 X 0 SANTOS

Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 11 de agosto de 2013, domingo
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Fábio Rodrigo Rubinho (MT)
Cartões amarelos: Martinuccio e Vinícius Araújo (Cruzeiro); Alison, Edu Dracena, Mena, Thiago Ribeiro e Leandrinho (Santos)

CRUZEIRO: Fábio; Mayke, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Nilton, Souza, Ricardo Goulart e Martinuccio (Elber); Luan (Lucca) e Vinicius Araújo (Borges)
Técnico: Marcelo Oliveira

SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Durval e Mena; Alison (Leandrinho), Arouca (Alan Santos), Cícero e Montillo; Neílton (Thiago Ribeiro) e Henrique
Técnico: Claudinei Oliveira (interino)


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Ídolos do Santos FC (16): Zito

Parabéns ao Zito, que hoje comemora 81 anos de feliz existência!


Durante o tempo em que defendeu o Santos, vindo do Taubaté-SP, Zito se notabilizou como um notável volante, que defendia e atacava com a mesma eficiência. Mas jogou em várias posições antes de se firmar no time.
Finalmente, na campanha do título paulista de 1955 (o primeiro em vinte anos) já era respeitado como um líder e verdadeiro gerente daquele supertime que estava se formando.

Quando preciso, dava duras broncas até em Pelé, mesmo quando o Rei do Futebol já era famoso. Ao todo, Zito fez 733 jogos e marcou 57 gols com o uniforme santista. Nunca foi um grande lançador, nem tinha um chute forte. Embora tenha entrado para a história como um extraordinário jogador que desarmava as jogadas rivais, Zito foi um craque completo, que também sabia criar jogadas.

De seus pés partiram dois lançamentos perfeitos para Pelé e Coutinho marcarem nos 5 x 2 sobre o Benfica, de Portugal, que deram ao Santos seu primeiro título mundial de clubes, em 1962.



Na seleção brasileira, Zito estreou em 1956, pelas mãos do técnico Oswaldo Brandão. Seria bicampeão mundial, em 1958 e 1962, e também participaria da Copa do Mundo de 1966.

Seu único gol pela seleção em Copas foi em 1962, contra a antiga Tchecoslováquia. Depois de receber um cruzamento de Amarildo, Zito cabeceou direto para o gol. A partida foi vencida pelo Brasil por 3 a 1. Depois de ser retirar o futebol como atleta, Zito atuou como dirigente do Santos.


    Nome completoJosé Ely de Miranda
    Clube atualAposentado
    PosiçãoVolante
    Data de nascimento08/08/1932
    NacionalidadeBrasileira
    Local de nascimentoRoseira (SP)
    Altura1,75m
    Peso72kg  (Quando jogava)
    Estreiapelo Taubaté, em 1951



Santos 1 x 1 Corinthians - Pela garra, merecíamos vencer...




FICHA TÉCNICA - SANTOS 1 X 1 CORINTHIANS 
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 7 de agosto de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Júnior e Danilo Ricardo Simon Manis (ambos de SP)
Público: 8.120 pagantes
Renda: R$ 231.358,00
Cartões amarelos: Alison, William José, Edu Dracena e Neílton (Santos); Edenílson e Douglas (Corinthians)
Cartões vermelhos: William José (Santos) e Paulo André (Corinthians)

Gols
SANTOS: William José, aos 9 minutos do segundo tempo;
CORINTHIANS: Paulo André, aos 3 minutos do primeiro tempo

SANTOS: Aranha; Cicinho (Galhardo), Edu Dracena, Durval e Léo (Mena); Arouca, Alison (Leandrinho), Cícero e Montillo; Neílton e Giva
Técnico: Claudinei Oliveira

CORINTHIANS: Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Guilherme; Romarinho (Ibson), Danilo (Douglas) e Renato Augusto; Guerrero (Alexandre Pato)
Técnico: Tite

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Zinho será novo gerente de futebol do Santos


Pressionado no cargo, Nei Pandolfo foi demitido nesta quarta-feira da gerência de futebol do Santos . Mas o clube praiano agiu rápido e já acertou o nome do seu substituto: Zinho, que ocupou recentemente esse cargo no Flamengo . O ex-jogador chegou a um acordo no fim da manhã desta quarta.

Os questionamentos com relação ao trabalho de Pandolfo, que exercia a função desde dezembro de 2010, foram constantes nos últimos meses, porém aumentaram depois da goleada de 8 a 0 sofrida pelo Santos, diante do Barcelona , na última sexta, no Camp Nou.

Na ocasião, torcedores que estiveram acompanhando a equipe praiana contra o Barça ficaram irritados com a postura do dirigente de não conversar sobre a derrota e, também, cobraram um maior respaldo do profissional aos garotos promovidos da base santista.

Na última segunda, o vice-presidente alvinegro, Odílio Rodrigues, não havia desmentido a possibilidade de uma troca neste posto. Desta forma, a chegada de Zinho faz parte do processo de reformulação do departamento de futebol do Santos, que deve continuar nos próximos dias

(fonte: esportes.ig)

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Padaria "A Santista" homenageia Edu

Caros amigos, a famosa "Padoca Santista"de Santos está homenageando o ex ponta esquerda Edu, que hoje comemora seu aniversário! Parabéns ao Edu e à Padaria "A Santista" pela fieldade aos ídolos eternos do Santos FC!




                          (Colaboração especial de José Roberto Nascimento - Santos / SP)

domingo, 4 de agosto de 2013

As maiores goleadas sofridas pelo Santos FC


Caros amigos, não podemos só publicar coisas boas que acontecem ou aconteceram com nosso time. Neste post apresentamos as maiores goleadas que sofremos em toda nossa história.

O placar de 8 a 0 a favor do Barcelona, no amistoso disputado nesta sexta-feira, no Camp Nou, é a terceira maior goleada sofrida pelo Santos, em toda a sua história. Com 101 anos de existência, o revés para o Barça se iguala ao 8 a 0 imposto pelo Palmeiras ao Peixe, no Campeonato Paulista de 1932, e também, pelo mesmo placar, perdeu para Portuguesa em 1955.

A pior goleada sofrida pela equipe praiana durante toda a sua história foi o 11 a 0 feito pelo Corinthians, no Paulistão de 1920, ainda na era do amadorismo do futebol brasileiro. Só ficou nos onze, porque uns jogadores do Santos simularam contusões, outros foram expulsos, e o jogo terminou na metade do segundo tempo.

Vale destacar ainda que a goleada catalã diante do Santos foi a maior da história do Troféu Joan Gamper, superando placares elásticos como os sofridos por Napoli e Inter de Milão, ambos da Itália, derrotados por 5 a 0 em edições anteriores do torneio.

Confira as seis maiores goleadas sofridas pelo Santos em sua história: 

Santos 0 x 11 Corinthians - Campeonato Paulista - 1920
Santos 1 x 9 São Paulo - Campeonato Paulista - 1944
Santos 0 x 8 Barcelona - Troféu Joan Gamper - 2013
Santos 0 x 8 Palmeiras - Campeonato Paulista - 1932
Santos 0 x 8 Portuguesa - Campeonato Paulista - 13/11/1955
Santos 2 x 9 Botafogo - amistoso - 1935

Além destas, outras goleadas merecem destaque: Cruzeiro 6 x 2 Santos em 1966, Santos 0 x 6 Palmeiras em 1996 e em 2005, Corinthians 7 x 1 Santos.




sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Santos perde por 8 x 0, é humilhado e 'vende' sua história



Caros amigos, como não assisti ao jogo por motivo de trabalho, não tenho condições de dizer algo sobre a acachapante derrota que o Barcelona impôs ao Santos FC. Li e concordo com o pensamento de Ranuer Grandé, que publicou no site Voz Caiçara, de Santos, e faço minha as suas palavras, conforme abaixo:





Por: Ranier Grandé

No torneio amistoso Joan Gamper, o Santos sofreu uma das maiores humilhações de sua história e foi derrotado pelo Barcelona por 8 x 0.

Análise:

Não cabe aqui uma análise técnica ou tátia de um jogo que praticamente não aconteceu. O Barcelona jogou sozinho e o Santos, com uma equipe em reformulação e cheia de jovens recém promovidos, que foram expostos ao ridículo, se esforçou muito para conseguir apenas duas finalizações perigosas durante os 90 minutos.

A análise deve ser feita em cima da real necessidade da realização deste amistoso.

A negociação feita pela diretoria do Santos para vender o craque Neymar ao clube catalão, foi cercada de 'acordos' para conseguir 'dar um balão' na DIS, empresa que tem 45% dos direitos econômicos do atleta.

A ideia era repassar apenas 45% referentes aos € 17 milhões, e lucrar com os tais 'acordos' feios com o Barça. Para isso, o Santos cedeu a prioridade de três jogadores para o Barcelona e organizou dois amistosos com a equipe espanhola, o segundo, nem deve ser realizado em troca de € 4,5 milhões.

Evidentemente, a diretoria do Santos, em busca de lucrar mais com a venda do craque, não pensou nas consequências de um vexame deste tamanho. Não só a derrota em si, mas a imagem internacional do melhor clube do século nas Américas (outorgado pela FIFA) fica comprometida após o vexame no Camp Nou. O Santos colocou seu nome, história e tradição à venda!