NOTICIAS ATUAIS E FATOS QUE FIZERAM A HISTÓRIA DO SANTOS FC

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Histórias e estórias (42) - Em 1955, Portuguesa 8 x 0 Santos

Djalma Santos: mito da lateral-direita.
Caros amigos, na era profissional, o Santos sofreu duas goleadas de 8 a 0: para a Portuguesa, em 1955, e para o Barcelona, esse ano. Apesar de arrasado pela Lusa, o alvinegro praiano foi o campeão estadual daquele ano. Em 1955, Pelé ainda morava em Bauru, e começou a defender o Santos em 1957.

No dia 13 de novembro de 1955, dois meses e dois dias antes de conquistar o Paulistão daquele ano, já no segundo turno, o Santos formado por jogadores como Ramiro, Formiga, Zito, Del Vecchio, Vasconcelos e Pepe, que se tornariam bicampeões paulistas (1955-1956) e dariam base para o início da era Pelé, foi atropelado no Pacaembu pelos oito gols da Portuguesa de Djalma Santos, Brandãozinho e Ipojucan, então campeã do Rio-São Paulo.

A humilhação foi descrita na época com palavras que caberiam perfeitamente no relato da goleada sofrida este ano frente ao Barcelona. A crônica do jornal “Folha da Noite”, por exemplo, foi construída com expressões como “o Santos deu pena”, “o 4 a 0 do primeiro tempo já era gritante e absurdo”, “foi doloroso ver o Santos apanhar daquele jeito”.

Os santistas protagonistas daquela história vêem algumas semelhanças entre as duas goleadas.
– No intervalo, o Lula disse para irmos para cima e ganhar. Mas continuou tudo igual. Eles jogavam e a gente só apreciava  – lembra o ex-zagueiro santista Ramiro Valente.

Importante para superar os 8 a 0 e a zombaria decorrente do resultado foi o jogo seguinte, disputado uma semana depois na Vila, é o que dizem tanto Pepe quanto Ramiro.

– Depois vencemos o Guarani por 5 a 0, o que nos deu força para superarmos aquela goleada e ganharmos o título de 1955 – diz Pepe.



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O inesquecível Urbano Caldeira

Caros amigos, em postagem recente, falamos sobre o nome do estádio do Santos FC, Urbano Caldeira, situado na Vila Belmiro. Nesta postagem, vamos contar um pouco da história deste, que empresta seu nome ao estádio peixeiro.

O patrono do estádio do Santos, Urbano Caldeira, nasceu em Florianópolis, no dia 06/09/1890 e entrou para o quadro associativo do então tricolor (azul, branco e dourado) da Vila Macuco, no dia 27/01/1913.

Foram 20 anos de total dedicação ao clube. Amor que começou quando foi transferido de São Paulo para trabalhar como escriturário da Alfândega na Baixada Santista. Seus amigos costumavam dizer que acordava Santos FC, passava o dia Santos FC e dormia Santos FC.

Inicialmente foi jogador e depois como diretor geral de esportes, era ele quem orientava o time santista.
Era um técnico que sabia mexer com os brios dos jogadores. Certa feita, provocou a auto estima do artilheiro Feitiço, duvidando que ele tivesse a humildade de jogar no 2º time, ou seja, nos aspirantes. Feitiço não se fez de rogado, aceitou o desafio jogando na preliminar contra o Ipiranga, marcando nove gols e dedicando-os ao amigo Urbano. 

Antigo portão principal do Estádio Urbano Caldeira.

No antigo estádio do Santos FC, haviam duas torres com diversas palmeiras ladeando o portão principal, as quais, foram plantadas pelo operário nº 1, Urbano Caldeira, em 1928. Por diversas vezes, antes do sol despontar no horizonte, era possível vê-lo trabalhando no campo da Vila Belmiro, ora plantando, ora carpindo a relva molhada pelo sereno, junto aos carneiros que substituíam as máquinas de cortar grama.

Urbano Caldeira faleceu ainda jovem, em São Vicente, no dia 13/03/1933.


Em 2010, a diretoria do Santos, através do vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues (à direita), homenageou na Vila Belmiro, Pedro Luiz Dutra (à esquerda), sobrinho-bisneto de Urbano Caldeira, que completaria 120 anos.



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Pelé lança livro 'definitivo' sobre sua vida


Maior jogador da história do futebol, Pelé esteve presente na manhã desta quarta-feira em evento que marcou o lançamento do livro "1283", da Toriba Editora, que conta sua vida e a longa caminhada percorrida pelo Atleta do Século no esporte.


Durante a apresentação, que aconteceu no MIS (Museu da Imagem e do Som), o Rei emocionou-se com um vídeo que antecedeu a revelação da obra e não conseguiu conter o choro. No clipe, que durou cerca de três minutos, é dito que essa é a "obra definitiva" de Pelé.

O título do livro é uma referência ao número de gols feitos por ele durante toda sua carreira. A obra é composta por imagens e memórias históricas de sua trajetória, na qual defendeu - e foi campeão por - Santos, NY Cosmos (EUA) e Seleção Brasileira. São 500 páginas e 1.283 textos que contam a vida de Edson Arantes do Nascimento.

Serão comercializadas apenas 1.283 edições do livro, que foi impresso em Verona e recebeu o acabamento em Turim, ambas cidades italianas. O preço será de R$ 3.600,00. Duzentas destas edições contarão com uma fotografia especial, chamada de "O Coração do Rei". Por ser assinada por Pelé e pelo fotógrafo responsável, Luiz Paulo Machado, esta versão custará R$5.500,00 e contará com apenas 50 edições no país.


O livro de cerca de 15kg não será lançado somente no Brasil. Pelé ainda será "eternizado" com a obra em Nova York (EUA), Londres (ING) e Dubai (EAU). O evento desta quarta-feira, na capital paulista, contou com um atraso de quase uma hora para começar. Após o lançamento de 1.283, a assessoria pessoal do ex-jogador não abriu espaço para que os jornalistas presentes pudessem fazer perguntas.

- Queria agradecer aos amigos, colegas, jogadores, até aos roupeiros... Aqueles que limpavam a chuteira, na época que a chuteira ainda tinha travas de prego. Algumas vezes excursionávamos pela Europa e tinha que levar um sapateiro, porque estragava a chuteira e o sapateiro tinha que pregar. Isso é um registro muito importante para o nosso país e para mim, principalmente - completou

(Fonte: http://www.lancenet.com.br/santos/)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O bairro de Vila Belmiro

Dr. Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva
Caros amigos, o nome do bairro de Vila Belmiro, é proveniente de seu patrono, Dr. Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva. Figura influente que foi na vida social, econômica e política da cidade de Santos, no início do século passado.

Doou ao município santista várias glebas de terra, entre elas a da Vila Operária, nome anterior do bairro.
Foi o Dr. Belmiro, prefeito de Santos entre 1910 a 1914 (época em que o Santos foi fundado) e depois de 1917 a 1920. O bairro da vila Belmiro foi criado em 1910.

A área onde está localizado o estádio santista, tem as seguintes ruas, as quais formam um belo quadrilátero:

Do lado do portão principal: Rua Tiradentes.
Do lado do Memorial das Conquistas: Rua Princesa Isabel.
Do lado do vestiário do time visitante: Rua José de Alencar.
Do lado frontal às cadeiras sociais: Rua Dom Pedro I.

As ruas Princesa Isabel e José de Alencar, na época da construção do estádio, chamavam-se respectivamente: Rua da Abolição e Rua Guarani.
Como se fosse um capricho ou presente real, as ruas que circundam o estádio praiano são de proeminentes figuras da história do Brasil. A área total do Estádio Urbano Caldeira é de 16.650.

Com o falecimento do Sr. Urbano Caldeira Filho, ocorrido no dia 13 de março de 1933, a partir de 24 de março daquele mesmo ano, o estádio passou a chamar-se: Praça de Esportes Urbano Caldeira.

Ainda hoje, muitas pessoas confundem o nome do estádio com o nome do bairro. É comum ouvir-se dizer que o nome do campo santista é Vila Belmiro. Uma coisa com certeza é verdadeira: O estádio Urbano Caldeira está localizado na VILA MAIS FAMOSA DO MUNDO!


(Matéria extraída do livro: O Alvinegro mais famoso do Mundo, de Guilherme G. Guarche)

O estádio na Vila Belmiro



                                                Parte do estádio e casas da Vila Belmiro





                                         Construções antigas é o que predominam na Vila Belmiro



                 Outro ângulo do estádio Urbano Caldeira, na Vila Belmiro, a mais famosa do mundo...




segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Calções quadriculados e estrelados foi a inovação do Santos na década de 90

O que você achou do visual causado pelos
calções quadriculados? 

Caros amigos, o ano de 1996 não foi um ano muito bom para a torcida santista.  Tirando um segundo turno de campeonato paulista de recuperação o ano foi cheio de resultados ruins. Porém foi um ano de "inovação" em relação ao uniforme.

Em 1996 a federação paulista colocou em prática uma regra que anos depois foi adotada pela FIFA, onde os times visitantes não poderiam usar calções e meiões da mesma cor que o time da casa.

Em alguns jogos, dependendo da cor do uniforme do adversário, o Santos foi obrigado a jogar com camisa branca e calção preto, ficando idêntico ao uniforme do arqui-rival Corinthians.

A maior parte dos santistas tem uma síndrome anti corintiana e era impossível ver o Santos jogando com camisa  branca e com calção preto. Então veio os famosos uniformes que mostrarei aqui. O fornecedor de material esportivo era a Rhumell e o patrocínio da camisa era a Unicór


CALÇÃO QUADRICULADO - 1
Esse foi o famoso uniforme "bandeira de formula 1" e foi utilizado pela primeira vez no jogo União São João 2 x 8 Santos. 




CALÇÃO QUADRICULADO - 2
Eu não consegui informações em qual jogo foi utilizado esse calção. Foi uma tentativa de melhorar o impacto que o calção com os quadriculados menores tinha causado. Mas convenhamos, o resultado não foi lá essas coisas. 




Se alguém souber contra quem o Santos jogou com estes
 calções, por favor me informe...





CALÇÃO ESTRELADO
O calção estrelado foi lançado para diminuir a má impressão causada pelos 2 calções quadriculados. Para registro, em 1997, o Santos ganhou o Rio-São Paulo jogando contra o Flamengo no Maracanã, usando este calção estrelado. 


Gl0vanni usando o estranho calção com estrelas. 



Dizem as más línguas que o Santos ganhou por esse placar de 8 x 2, porque os jogadores do União São João após ver o calção do Santos, de tanto dar risadas não conseguiram jogar. Confira os gols da partida no vídeo abaixo:

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Situação atual da Chácara Nicolau Moran


Caros amigos, a algum tempo, fizemos uma postagem a respeito do estado de abandono em que se encontra a Chácara Nicolau Moran, patrimônio do Santos FC, o qual, serviu durante muitos anos como concentração do time Alvinegro.

Alguns dias atras, recebi um e-mail do prezado amigo santista, José Eduardo Polato de Oliveira, que visitou as dependências da chácara e nos transmitiu, inclusive registrou com várias fotos, o estado de abandono em que a referida se encontra. Confira na íntegra, o e-mail e as fotos enviadas por José Eduardo:

Boa Tarde Célio,

Saudações Alvinegras

Hoje 08/09/13, sob os protestos de minha doce e amada esposa, fui até a chácara do Santos e encontrei o sr. João Maria (aparece na foto da Capela ) cujo pai e a madrasta cuidavam da área. Ele me acompanhou e tirei essas fotos.

O mato fechou todos os acessos mas, se agirem rápido, roçando toda a área, ainda pode ser recuperadas, a casa principal, a casa do caseiro e a capela.
No fundo da propriedade temos a represa Billings com água ainda limpa. É uma APA por causa do manancial. Espero que possamos fazer alguma coisa por este histórico patrimônio do Peixe.

Grande Abraço,  José Eduardo Polato de Oliveira







Parabéns ao José Eduardo, pelo interesse em preservar um patrimônio, que é muito importante na história do Alvinegro. Interesse este, tão grande, que ele enviou um e-mail com estas mesmas fotos que publicamos neste post, para o setor responsável pelo patrimônio do Santos FC.

Confira o e-mail na íntegra:

De: "José Eduardo Polato de Oliveira" <jedupolato@hotmail.com>
Para: patrimonio@santosfc.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 13 de Setembro de 2013 15:29:40
Assunto: Chácara Nicolau Moran

Boa Tarde Carla,

Meu nome é José Eduardo Polato de Oliveira. Domingo, dia 08/09/13 estive na chácara no KM 34 da via Anchieta, conversei com um vizinho, Sr. João Maria  (aparece na foto ) e ele me mostrou a propriedade sem uso desde 1996!!? 
Observei que a falta de manutenção básica, roçada, remoção de entulho, limpeza da casa principal, desobstrução do acesso , concerto do portão, poderiam revitalizar em parte a propriedade que hoje assusta  pelo aspecto de abandono.
Sou Engenheiro e observei que a estrutura da casa principal e casa do caseiro apresentam boas condições de estabilidade sem trincas e rachaduras.
Seria necessário religar a luz, água e retomar a  posse do imóvel .
Gostaria de me colocar a disposição do Santos F.C / Patrimônio, para ajudar a reverter esta situação.
Segue algumas Fotos do local.

Um grande abraço.
José Eduardo

                                                          -------------------------

Abaixo, o e-mail com a resposta do setor responsável do Santos FC. Confira:


Date: Wed, 2 Oct 2013 20:00:35 -0300
From: carla.queiroz@santosfc.com.br
To: jedupolato@hotmail.com
Subject: Re: chacara Nicolau Moran

Boa noite José Eduardo,

Desculpe a demora em responder.
Conforme conversamos por telefone outro dia, a Chácara Nicolau Mouran tem contrato de comodato com o São Bernardo Futebol Clube até final de 2014.
De toda a forma, estamos repassando as fotos enviadas aos responsáveis para que possamos tomar as devidas providências junto ao clube.
Estamos a disposição.

Atenciosamente,  




Esperamos que a atitude do José Eduardo, desperte na diretoria do Santos FC, o mesmo desejo em recuperar a chácara, preservando assim, uma bela página de nossa gloriosa história...

(Obrigado ao José Eduardo pelo envio da matéria)


Santos 3 x 0 São Paulo - Trocando os bancos...

Quatro meses depois de ter deixado a Vila Belmiro, Muricy Ramalho voltou ao estádio nesta quarta-feira sentindo-se como se ainda trabalhasse no Santos . Antes do início do clássico, o agora treinador do São Paulo dirigiu-se ao banco de reservas mandante e só se deu conta do engano quando já ia se sentando.

"Confundi mesmo, não é piada. Estava acostumado, fui sozinho. Foi muito estranho", disse, negando espontaneamente que a atitude fosse um jogo de cena para reiterar sua identificação com o clube no qual trabalhou entre abril de 2011 ao fim de maio deste ano.

"Não faço tipo. Foi muito estranho o que fiz ali. É que fui muito feliz aqui. Muito feliz mesmo. Sou muito grato ao Santos e à torcida do Santos. Foi um dos melhores lugares em que trabalhei. Por isso fui sentar no banco ali", explicou, já devidamente acomodado no local correto.

(Fonte: http://esporte.ig.com.br/futebol/2013)



FICHA TÉCNICA 
SANTOS 3 X 0 SÃO PAULO

Local:  Vila Belmiro, em Santos (SP) 
Data: 2 de outubro de 2013, quarta-feira 
Horário: 21h50 (de Brasília) 
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG) 
Assistentes: Marcio Eustáquio (MG) e Marcelo Van Gasse (SP) 
Público: 7.788 pagantes 
Renda: R$ 210.816,00 
Cartões amarelos: Cícero, Thiago Ribeiro e Aranha (Santos); Luis Fabiano (São Paulo) 
Cartão vermelho: Alison (Santos)

Gols: SANTOS: Edu Dracena, aos 22 minutos do primeiro tempo, Thiago Ribeiro, aos 12, e Léo, aos 44 minutos do segundo tempo

SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Alison, Arouca, Leandrinho (Everton Costa) e Cícero; Thiago Ribeiro (Léo) e Willian José (Renê Júnior) 
Técnico: Claudinei Oliveira

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Douglas, Paulo Miranda, Edson Silva (Aloísio) e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio, Jadson (Maicon) e Paulo Henrique Ganso; Osvaldo (Lucas Evangelista) e Luis Fabiano 
Técnico: Muricy Ramalho

Na próxima rodada, o Santos visita a Portuguesa, domingo, às 18h30 (de Brasília), no Canindé.