Caros amigos, todos lembramos muito bem do atacante Macedo. Bom jogador desde os tempos do Rio Branco de Americana. Sempre foi muito querido, fazendo bom ambiente com os colegas, principalmente pela sua grande humildade, independente de qual Clube ele defendia.
Veio de berço pobre, família grande e desde cedo, Macedo já demonstrava que tinha condições de ser um bom futebolista. Quando o Santos o contratou, ele já havia prestado ótimos serviços e muitos gols pelo São Paulo FC.
Na Vila Belmiro, foi muito útil ao Peixe, marcando 59 gols no período de 1994 a 1998, sendo o 12º artilheiro do Santos após a Era Pelé, tornando-se inclusive, ídolo da garotada.
Numa tarde cinzenta em Santos, após os dois treinamentos diários, Macedo toma seu banho e se prepara para retornar ao lar. Na rua, quando ia abrir a porta do seu carro, um menino de uns onze anos de idade, corre atrás dele e ofegante, pede um autógrafo.
Macedo pega a caneta, o caderninho e muito educadamente vai atendê-lo, preparando inclusive uma linda dedicatória, pergunta ao guri:
- Como é o seu nome garoto? Vou fazer uma dedicatória!
- Washington - responde o menino.
Macedo engole em seco, pensa duas vezes e meio sem jeito pergunta:
- Você por acaso não tem algum apelido?
(Fonte: Livro 'Canhões de Alegria' de José Macia Pepe e Estatísticas do Santos FC)
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